terça-feira, 15 de julho de 2008

It´s all that jazz


"Você vê uma cidade, uma grande metrópole.

Pessoas indo trabalhar cedo: pegando um metro, um ônibus, indo a pé
Como música ambiente: a fumaça, barulho de obra (outros trabalhadores que começaram mais cedo), ônibus, carros, pessoas falando
O Cheiro do café, do pão quentinho, invadindo a fome das horas de jejum, qual o sono não deixou o sonho chegar e nem se concretizar
Não como uma pintura clássica, como um farol, um mar e gaivotas que compõe a cena
Mas um emaranhado de imagens, cores, sons, cheiros que se misturam, como uma pintura pós-moderna, abstrata, mas ao mesmo tempo de formas tão definidas e lineares ...

Sentimentos que se vislumbrados de longe parecem ser tão cinzas, amargos, egoistas e rotineros
De perto, são tão ricos, coloridos, honrosos e inspiradores

É a peculiaridade de cada um, de cada coisa
É a humanização do exército, que se individualizar cada soldado, você não tem rostos iguais que morrem por uma causa comum
Mas você tem um cara que morreu que tinha uma namorada
outro que gostava de espaguete
outro que era homossexual
outro que tinha planos para uma viagem ao Alaska..."

Caralho, isso que dá você ficar ouvindo Bruback, Coltrane e Gershwin no caminho pro trabalho ... fica se sentido um Bandeira, um Pessoa ou um Keats
Deixa eu voltar para a minha vida de mendicancia ...

Nenhum comentário: