sábado, 16 de agosto de 2008

O susto nosso de cada dia...

Essa semana, à tarde, indo à academia, passando por uma das ruas do trajeto, alguém se encostou em um carro e o alarme disparou. O alarme foi tão alto e tão forte que, além de assustar a todos, disparou o alarme de um outro carro próximo. No mesmo minuto, teve gente que se afastou do carro, gente que gritou gente que berrou gente que se atirou ao chão, velhinhas que seguraram nas grades dos prédios, crianças que fizeram cara de choro e gente que nem ligou (pra ser mais claro e vulgar: “gente que cagou!”). Todos entenderam que foi, apenas, uma encostada no carro e não um roubo, um carro bomba, um atentado político, uma retaliação do tráfico, uma retaliação dos moradores de uma comunidade carente pela morte de mais um estudante (com aspas ou não), um crime ambiental ou o barulho da torcida do Flamengo após um gol do time, e voltaram a suas atividades. Na mesma hora pensei: “Isso dá uma boa reflexão!”.
Pensemos juntos! Que merda, hein? Vivemos tão assustados com tanto medo (quase sempre com razão) de tudo que sempre que algo foge do “normal” nos assustamos. Antes mesmo de ver e entender o que está acontecendo pomos as mãos na cabeça e falamos: ”Putaquepariufudeu!”. Já esperamos o pior!
Já sabemos que as condições de segurança nos põem em situações e questionamentos complicados e ao mesmo tempo simples: “Se eu gosto tanto disso, é melhor não usar (na rua ou nunca). Melhor deixar em casa!”. Antes isso a ser roubado, dá pra entender. Mas até quanto vamos abrir mão de nossas vontades e desejos que não são prejudiciais a ninguém pela insegurança que sentimos? Já ouvi gente dizer: “Fulano tem tanto medo de ser roubado que quando ele anda na rua parece que quem vai roubar os outros é ele!”. O que vocês acham de andarmos todos nos estilos Mulambo, Mendigo, ou Bandido para evitarmos furtos e roubos? Nós desse blog já estamos seguros! Pra falar a verdade, nem nós estamos. Ninguém está a salvo!CORRAM!
O que torna nossa situação mais crítica é o fato de ser banal. Estamos acostumados a ler: “Morrem três no Alemão”, “Bandidos cometem atos ousados e bárbaros”. É COMUM! Mas não devemos aceitar dessa forma! Uma professora, essa semana, disse em sala, em latim, e depois traduziu: “Faça justiça mesmo que o mundo pereça”. Façamos justiça! Não com as próprias mãos, mas cobrando, não se contentando, não admitindo que as coisas sejam como infelizmente ainda são.
Que tenhamos como objetivo uma sociedade melhor, e não uma utópica, para nossos filhos, dando o melhor de nós, trabalhando, sendo solidário, estudando, batalhando, ajudando ao próximo, fazendo o certo, o justo, o ético. Para um dia dizermos para eles: “Esta é a sociedade que você herda, faça o bem! Desculpe entrega-la como está, fiz o que pude, entreguei melhor do que recebi, passe para frente, faça melhor do que eu consegui”. E lembrando que: “Quando os justos e bons se omitem, resta o mal, que não se cala, e a sociedade perece”.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

where is my mind?


Afogado em pensamentos.


O que mais posso dizer? Redescobri que sou a pessoa mais feliz do mundo, e é tudo culpa dos meus amigos.
Eles vão pagar por isso.. vão sim..

Volto hoje ainda.