domingo, 22 de junho de 2008


quarta-feira, 18 de junho de 2008



Esse mendigo adora samba e, por isso, presta homenagem a um Intérprete inesquecível.

Faleceu, semana passada, o eterno mestre da Estação Primeira de Mangueira e presidente de honra da escola, Jamelão. José Bispo Clementino dos Santos, o Jamelão, nasceu em 1913, foi apresentado à Estação Primeira por um amigo e se apaixonou pelo samba. Ganhou o apelido na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou tocando tamborim e terminou como um dos principais intérpretes da escola. Conheceu Cartola, a quem (Jamelão) não considerava um amante da escola, acreditava que o grande compositor (Jamelão assim reconhecia Cartola) se interessava mais na fama e no dinheiro e que o compositor não fazia freqüência nos ensaios.
Grosso, estúpido, vascaíno, apaixonado pelo samba. Assim era Jamelão. Lembro que uma vez li, após um carnaval vencido pela Mangueira, um famoso gritando para o Mestre: "Jamelão, Jamelão meu rei, deixa-me beijar sua mão!" E foi recebido com um berro estúpido do ex-Presidente de Honra da Mangueira: "Que coisa de viado! Eu num vou dar a minha mão pra nenhum homem beijar, sai pra lá!".
O grande intérprete lutou a vida inteira para que não fosse chamado de "Puxador de Samba". Acreditava que "puxador" remetia a coisas ruins, "puxador de fumo", "puxa saco", exemplos do próprio. Queria ser chamado de "cantor", "sambista", "Intérprete".
Quando morria alguém, os romanos perguntavam, "Ele teve amor?", "Ele foi amado?". Jamelão foi ele mesmo, casou, teve filhos, sei que ele amou sua escola de samba, e foi, sem dúvida, amado por ela, disso dá pra ter certeza.
Morreu aos 95 anos deixando um único pedido, não queria virar tema da samba enredo (Bem que daria um excelente samba...) A escola prometeu respeitar a decisão, mas ele será homenageado no próximo carnaval, merecido. Ele, realmente, merece!

Palmas para o Mestre, sambista, cantor e intérprete.
Ao Mestre Jamelão, minhas saudações.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Take Five

Música para segundas, chuvosas pela manhã...



Grande Brubeck

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Achtung!

Mendigo Thiago e outros companheiros de sarjeta que gostem do som.

No Jockey (na Gávea), entre os dias 20 e 22 de Junho vai rolar uma festa "juninha" regada, várias atrações e coisas.
É a festa Junina da Providência (link)
Festas juninas são interessantes pelos os comes e bebes e essa em principal porque nos dias 20 e 21 vão ter duas atrações fodas. Dee Jays Patife e Marky, respectivamente.
Ou seja, dançar quadrinha ao melhor som de Drum and Bass possível.



Eu já to lá!

Ó vida, ó céus, ó azar ....

Hardy, o eterno pessimista, o primeiro emo? O primeiro desenho mais mendigo que eu lembro de assistir foi o Lippy e Hardy (o leão sempre ligado, trincado, que falava alto paracendo que tinha acabado de cheirar uma carreira e a hiena que apresentava sérios transtornos depressivos, com certeza uma bipolar).

O desenho era meio amarelado, com aqueles fios bizarros de filme velho, completamente caindo aos pedaços, tipo, os soldados que estavam lutando na Coréia, já deviam se perguntar se esse desenho era novo.

Os próprios personagens tinha uma indumentária que logo denunciavam eles.
Hardy com o seu chapeu azul-desbotado-demodê, saido diretamente de um brechó de 1920; colarinho (somente o colarinho, porque a camisa tinha se rasgado a muito tempo) e uma gravata borboleta que o Dean Martin deve ter usado na sua formatura de segundo grau.

Lippy, o leão cocaina humanoJá o Lippy ostentava uma cartola rosa (putz, rosa não, magenta, só para ficar mais odioso); quem, eu pergunto, quem em nome do todo poderoso (que eu não acredito, mas enfim) seria a pessoa que compraria uma cartola magenta?
A mesma pessoa que compraria um terno magenta, imagino eu ... E o coletinho azul safado dele? e não era um colete tipo que se lançou numa fortíssima moda na decadente década de 80, era o tipo que se usa debaixo do terno.

Imagino o fedor de alcool que esses dois deviam ter. Nego nem devia fumar perto deles com medo de tudo explodir.

E se me lembro bem, eles no desenho sempre estavam fugindo de um circo de quinta categoria, um daqueles que maltrata os animais, tem palhaços com barba por fazer, mulheres contorcionistas que não raspam nem o buço e nem o suvaco e tem o famoso Mestre de Cerimônias mal humorado que fuma charuto e ja teve três infartes (no melhor estilo Danny DeVito em Big Fish). Além de sempre estarem atrás de comida, de preferência pernis, presuntos, frangos assados ... sempre comida, grande, gordurosa, bem de pobre mesmo; se o desenho fosse se passar aqui no Brasil, com certeza eles estaria correndo atrás de quentinhas de aluminio com arroz, feijão, alface meio escuro, tomate, farofa e frango (claro), tudo misturado, insalubre, frio e azedo ...

Não é atoa que desde criança tive esse incentivo inconsciente para ser mendigo, praticamente fui programado para esse fim ... a verdade é que deveria ficar lendo mais Tintin, derrepente teria um cachorro chamado milú, beberia whiskey e falaria "com mil raios e trovões" ... agora deixa eu ir procurar alguma lixeira para ver se encontro um doce semi-comido ...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

the end?

fodeu.
9 dias sem postagem.
continuo sem tempo.
os mendigos sumiram.
o que está havendo?

peregrinação?


marmitas para todos. ( que ficaram oO )

domingo, 1 de junho de 2008

cabeça vazia.

Estreando o mês de Junho por aqui..
Esse mês promete.. Nada muito bom no meu caso..
Estarei finalizando o primeiro semestre da faculdade, provas finais, finalizações de trabalho e o pior: conclusão de projeto contexto/conceito,
que vai me render uma boa dor de cabeça..
Pretendo ficar próximo dos meus amigos mais que nunca, pois percebo cada vez mais o valor que eles tem pra mim e a força que me dão para viver, só de ficarem ao meu lado..

De qualquer maneira, ele precede Julho, que promete ser muito agradável, já que estarei de férias e, muito provavelmente, viajando pra Brasília!
Um post meio vazio, mas não tem problema. Vontade de escrever mas não sei bem o que.. fica essa porcaria só pra não cair na ferrugem.


















Marmita pra todos.